Por Luari Laevs
Quem diria que um jogo onde 100 malucos caem de paraquedas numa ilha para se matarem até sobrar um só iria virar um dos maiores fenômenos culturais do planeta? O Fortnite, lançado em 2017 pela Epic Games, é hoje muito mais que um battle royale: é um universo paralelo onde música, moda, cinema e até esportes colidem em um caldeirão de cultura pop que não para de ferver.
O rockstar dos games
Se o rock’n’roll quebrou barreiras na música, o Fortnite fez o mesmo no mundo digital. Shows virtuais de artistas como Travis Scott, Ariana Grande e Metallica já reuniram milhões de players ao mesmo tempo. E não é só música: personagens da Marvel, Star Wars, Dragon Ball, até o Kratos de God of War, todos já deram as caras no jogo. É como se fosse um Lollapalooza interativo em forma de game.
Estilo, atitude e skins
Se na cultura rock a jaqueta de couro e a guitarra falam alto, no Fortnite as skins são a identidade. O visual é tão importante quanto a gameplay. Ser bom de mira ajuda, mas ser lembrado por usar aquela skin rara é status puro. É tipo ostentar um vinil raro da sua banda favorita.
Fortnite como linguagem
Para a geração Z e Alpha, Fortnite não é só “um joguinho”, é ponto de encontro. É como o bar da esquina para a geração 80 ou o MSN para os anos 2000. Ali você encontra a galera, troca ideia, combina rolezinho e ainda quebra uns blocos no meio.
Um game que não envelhece
Enquanto muitos jogos morrem com o tempo, o Fortnite se reinventa a cada temporada, trazendo colaborações insanas e modos novos. Hoje ele não é apenas battle royale, mas também um hub criativo onde a galera cria experiências, shows, mapas e até mini-filmes.
No fim das contas, o Fortnite virou símbolo de uma geração conectada, pop e sem fronteiras. Se o rock sempre foi atitude, o Fortnite é o grito digital de quem vive a cultura pop 24/7.
Por Luari Laevs
Contato arghrevista@gmail.com